O representante da missão da Comissão Europeia (CE), Juergen Kroeger, terá dito aos parceiros sociais que o programa de ajustamento financeiro não é da troika, mas do Governo, numa afirmação que os sindicatos e as centrais patronais interpretaram como uma tentativa de responsabilização do executivo em relação à forma como está a decorrer o cumprimento do plano.
Em suma, a troika não está disponível para comer e calar, o que aconselha algum cuidado e alguma moderação nos comentários daqui para a frente. A troika poderá eventualmente aceitar co-partilhar alguma responsabilidade, que remédio, mas não estará disponível para a função de escudo do Governo. Dado o sinal e marcada a linha na areia, agora segue-se o bailado político para acomodar os interesses das duas partes.