"Nunca me ouvirá dizer que, se assumisse as funções de Primeiro-Ministro, a austeridade não teria de ser aplicada. Não seria era uma prioridade, mas sim uma necessidade", declarou António José Seguro.
Em suma, fumará, mas não inalará. A austeridade seria uma necessidade não prioritária. Dito de outra maneira, seria uma realidade, mas utilizando uma retórica diferente. Eis a prova, mais uma vez, que Seguro não tem uma alternativa. Sem alternativa, resta-lhe brincar com as palavras e com as necessidades que não são prioridades.