sábado, 3 de novembro de 2012

Falta uma diplomacia europeia a Paulo Portas?

Alguns críticos salientam que Paulo Portas tem vindo a pecar por defeito na frente europeia. O ministro dos Negócios Estrangeiros, dizem, não tem um discurso europeu. A minha dúvida é a seguinte: Quais foram os resultados inviabilizados pelo suposto afastamento de Portas das questões europeias? O que é que se deixou de fazer e em consequência o que é que se perdeu na frente europeia?
Pergunto isto porque, tanto quanto sei, Portugal tem marcado presença nos tabuleiros que nos interessa, como seja os "Amigos da Coesão" ou o "Grupo do Futuro".
Não vejo, no essencial, qual seja a diplomacia europeia que esteja em falta. Como quase sempre acontece, as críticas não são complementadas com a apresentação de alternativas. Eis a eterna questão da discussão do problema em vez da solução. O que é que deveria ser diferente e como é que deveria ser diferente? O que é que seria essencial ou substantivamente importante?