Não posso deixar de fazer referência e de saudar a posição assumida por Paulo Portas. Depois da recente visita de
Ryiad al-Maliki a Lisboa, o ministro dos Negócios Estrangeiros revelou que Portugal votará favoravelmente a concessão à Autoridade Palestiniana do estatuto de
Estado observador não-membro da ONU,
votação que terá lugar na próxima semana.
Há um ano,
pelos motivos que aqui referi (e que continuam válidos), entendi que Portugal errou ao votar contra a adesão da Autoridade Palestiniana à UNESCO. Um ano depois, Paulo Portas corrige agora a rota da diplomacia portuguesa na Assembleia Geral da ONU. Boas notícias, portanto.