De acordo. A questão, porém, não será assim tão simples. Ainda que se reconheça que "as duas posições são perfeitamente compatíveis", em todo o caso é igualmente preciso avaliar se os ganhos potenciais justificam a guerra que terá de ser travada com a Alemanha e a França, entre outros, para o conseguir. Dito de outra maneira, assumindo uma rota de colisão com a Alemanha e partindo do pressuposto de que Portugal poderá ter êxito, um pressuposto incerto, conseguirá o Governo uma vitória que não seja de Pirro?
Não sei, não tenho informação que me permita avaliar os prós e os contras, mas é evidente que existem riscos. Muito provavelmente, à boa maneira europeia, será cozinhada uma solução que permita a todos salvar a face. Altura, portanto, para o trabalho de bastidores. Tarefa que, como se sabe, não parece ter sido feita em tempo oportuno e de modo a evitar dissabores públicos.