Carlos Carreiras pediu a demissão do secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro. Carlos Moedas considerou o "relatório [do FMI] muito bem feito, muito bem trabalhado". Segundo Carreiras, "um membro de um qualquer Governo que tem a 'inteligência' de produzir uma afirmação desta natureza, perante um relatório com este teor, só pode ter uma atitude -- abandonar as funções governativas, deixar a política e assumir que aspira a ser consultor técnico".
Estou inteiramente de acordo com Carreiras. Começa a ser altura de Moedas, essa 'inteligência', ler aquilo que realmente vale a pena e que é bem feito. Se não fosse muito incómodo, talvez fosse altura de o secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro começar a prestar atenção aos diversos relatórios que o Instituto Francisco Sá Carneiro (IFSC) tem vindo a elaborar desde que Carreiras assumiu a sua liderança. Regra geral, esses sim, são relatórios bem feitos, bem trabalhados, muitos úteis como suporte aos processos de decisão governamentais.