quarta-feira, 10 de julho de 2013

Estabilidade governativa [1]

Paulo Portas entende que há condições de estabilidade governativa e, claro, não se esqueceu de mencionar o interesse nacional. Ninguém lhe enfiou nesse exacto momento uma malagueta pelas goelas, infelizmente.
Como sabemos, a estabilidade governativa é um valor muito acarinhado pelo líder do CDS, excepto quando ignora as consequências dos seus actos e manda esta merda toda às urtigas. Tem dias, portanto.
Não houve até hoje um pedido de desculpas ou uma explicação séria aos portugueses sobre a decisão que tomou e o que o levou a reconsiderar posteriormente. Houve, isso sim, umas negociatas com o primeiro-ministro e a decisão supostamente irrevogável, porque incidia sobre matéria de consciência, foi à vida num abrir e fechar de olhos.
As condições de estabilidade, para Portas, têm uma tradução muito concreta. Sem tachos no Governo não há estabilidade. Afinal, a estabilidade governativa é proporcional aos jobs. Mais tachos e mais jobs para o CDS corresponde a muito mais estabilidade governativa.