Como qualquer líder fraco, António José Seguro tinha ontem uma única prioridade: pacificar o PS e, com isso, ganhar tempo. O líder do PS pensou primeiro no partido (e na sua liderança) e só depois no país, a principal vítima colateral neste jogo.
Ontem poderá ter sido o momento TSU de Seguro e este documento -- totalmente irrealista -- irá persegui-lo a partir de agora. Na hora da verdade, o líder do PS não esteve à altura da ocasião. António José Seguro teve uma oportunidade única para afirmar a sua liderança, para se credibilizar aos olhos dos portugueses e para se consolidar enquanto alternativa. Não só desperdiçou essa oportunidade, como ainda por cima revelou como é politicamente fraco e pouco credível.
O Governo, com os cumprimentos de Seguro, recebeu ontem um enorme balão de oxigénio.