Compreendo o incómodo que causou o convite a Rui Machete para MNE. Ou melhor, percebo a azia que causou o facto de Machete ter aceite o convite de Pedro Passos Coelho. É muito aborrecido para aqueles que no PSD andavam já a pensar no pós-Passismo que um antigo líder do partido, um dito barão, um antigo vice-PM, entre outras coisas, alguém que não esteve desde a primeira hora ao lado de Passos Coelho, aceite agora integrar o Governo do ex-jota.
Machete comete um pecado mortal ao furar a narrativa daqueles que gostariam de vender a tese de que Passos já não consegue captar ninguém de peso político no partido. Anda a malta a querer vender a ideia de que o Governo está moribundo e alguém com o gravitas de Machete fura os planos da rapaziada. Não se faz...