Quando se tornou evidente que Pedro Passos Coelho poderia ascender à liderança do PSD, e que um dia seria eventualmente primeiro-ministro, os seus críticos dentro e fora do PSD -- alguns estão hoje no Governo... -- diziam para o diminuir que ele era uma criação de Ângelo Correia. Adicionalmente, de forma mais ou menos directa, esses mesmos críticos davam a entender que Passos Coelho seria o meio através do qual Ângelo Correia iria promover os seus interesses políticos e, sobretudo, empresariais.
Obviamente, essa tese não tinha pés nem cabeça. Se dúvidas ainda existissem, Ângelo Correia encarrega-se ciclicamente de as dissipar.