Em política nada fica por preencher por muito tempo, incluindo o lugar do morto. Com ou sem razão para isso, Álvaro Santos Pereira e Vítor Gaspar -- e Miguel Relvas noutro plano -- foram durante muito tempo os bombos -- não confundir com os bobos -- da festa. Com a sua saída do Governo, inevitavelmente quem estava protegido da barragem de fogo passou a estar em campo aberto. Maria Luís Albuquerque e Nuno Crato, mal ou bem, são agora os alvos preferenciais.
Moral da história?
Os seus colegas, se eu estivesse no seu lugar, tudo deveriam fazer para os defender. Afinal, nunca se sabe quem será o próximo a ficar com o lugar do morto...