Bloguítica
José Ortega y Gasset: "Yo soy yo y mi circunstancia". Liberdade e destino. A vida é isto, o que não é pouco.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Bloguítica: mudar de casa
O Bloguítica migrou para o Sapo: aqui, a partir de agora [http://bloguitica.blogs.sapo.pt/].
PS: o susto
Se alguém estivesse assustado, a primeira coisa que iria fazer era reconhecer que estava assustado...
A necessidade de enviar um email para tranquilizar as estruturas do partido é, por si só, uma fonte de informação sobre o ambiente interno e um sinal de falta de tranquilidade. Nervoso miudinho, em suma. Há comunicados que só servem para confirmar aquilo que querem desmentir.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Allez, allez, Sporting allez [23]
Ainda estou a digerir este empate. Mais uma arbitragem da qual o Sporting se pode queixar, ainda que a mesma não explique tudo o que se passou em campo. O rendimento da equipa do Sporting na primeira parte do jogo foi claramente inferior ao desempenho na segunda metade da partida e, à medida que o encontro se foi desenrolando, a Académica foi ganhando acrescida confiança. Não faltaram, no entanto, ocasiões de golo, mas este era um daqueles dias em que, por mais remates que se fizesse, a bola insistia em não entrar.
No final, o Sporting desperdiçou uma oportunidade única para subir na tabela classificativa, mas tal não é propriamente um drama, tendo em conta que ainda há muito campeonato pela frente. Allez, allez, Sporting allez!
Match do dia: Vitória de Setúbal versus G. D. Fabril do Barreiro
Mais um fim de semana, mais uma partida de futebol, desta vez no recinto do Playhouse no Pinhal Novo. Novo triunfo do Vitória Futebol Clube, neste caso contra o Grupo Desportivo Fabril do Barreiro. A jogar com um dispositivo táctico 1-2-1, o Vitória de Setúbal rapidamente impôs o seu jogo, dando expressão, ainda na primeira parte, ao seu caudal ofensivo. À semelhança da última jornada, o Vitória de Setúbal voltou a ganhar por um esmagador um a zero, perante um adversário que deu sempre luta até ao último minuto. O resultado poderia ter sido ainda mais dilatado, mas as linhas da frente do Vitória de Setúbal atiraram por duas vezes a bola ao poste.
O jogador da partida?
Lucas Gorjão. Uma apreciação que, naturalmente, nada tem a ver com o facto de ser meu filho.
Com um tridente ofensivo muito mais eficaz do que o do Manchester United, o Vitória foi rei e senhor de uma partida que dominou a seu bel-prazer. Com uma equipa de alta competição com esta eficácia e eficiência, o Vitória dificilmente conseguirá segurar estes atletas na próxima época!
O jogador da partida?
Lucas Gorjão. Uma apreciação que, naturalmente, nada tem a ver com o facto de ser meu filho.
Com um tridente ofensivo muito mais eficaz do que o do Manchester United, o Vitória foi rei e senhor de uma partida que dominou a seu bel-prazer. Com uma equipa de alta competição com esta eficácia e eficiência, o Vitória dificilmente conseguirá segurar estes atletas na próxima época!
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Miguel Castro Caldas: Comida
seria esse o dia em que a minha mão abraçaria o prato da comida como se fosse um brinquedo ou como se fosse daquelas pessoas de quem se gosta muito que só apetece que caibam nos nossos bolsos e para se caber nos bolsos tem de se caber primeiro na palma da mão
Miguel Castro Caldas, Comida (Douda Correria, 2014).
GES: a luta dos deuses [7]
Se Ricardo Salgado pensa conseguir terminar o seu mandato, nesse caso importa salientar que está muito enganado?
P.S. -- Não se sabe ainda quando é que o BES apresenta os seus resultados de 2013, mas aparentemente as notícias poderão ser péssimas (ver Sol, p. 42).
GES: a luta dos deuses [4]
GES: a luta dos deuses [3]
GES: a luta dos deuses [2]
GES: a luta dos deuses [1]
P.S. -- Não se sabe ainda quando é que o BES apresenta os seus resultados de 2013, mas aparentemente as notícias poderão ser péssimas (ver Sol, p. 42).
Textos anteriores:
GES: a luta dos deuses [5]GES: a luta dos deuses [4]
GES: a luta dos deuses [3]
GES: a luta dos deuses [2]
GES: a luta dos deuses [1]
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
José António Lima dixit
"António Costa e Rui Rio nunca foram primeiros-ministros ou, sequer, líderes partidários. Nunca foram postos à prova nesses cargos de elevado desgaste de popularidade, têm estado preservados em funções secundárias. De Rio mal se conhece um pensamento político estruturado e diferenciado. De Costa sabe-se que apoiou a triste governação de Sócrates até ao último minuto.
Há, pois, o sério risco de um preocupante downgrade político nas presidenciais de 2016."
José António Lima (Sol, 31.1.2014: 54).
Há, pois, o sério risco de um preocupante downgrade político nas presidenciais de 2016."
José António Lima (Sol, 31.1.2014: 54).
Nuno Moura: Canto Nono
quem é que incendeia a sua própria casa sem estar nas lonas?
a minha casa é um anexo da tua
e a tua é um anexo de outro
viver em altura faz mal
viver defronte do outro é ainda pior
entre olho de pau
de pé olho mau.
a minha casa é um anexo da tua
e a tua é um anexo de outro
viver em altura faz mal
viver defronte do outro é ainda pior
entre olho de pau
de pé olho mau.
Nuno Moura, Canto Nono (Douda Correria, 2013).
José António Saraiva dixit
"Com o aproximar das eleições, em que a tentação da maioria será abrir os cordões à bolsa, o PS deveria assumir-se como o partido da disciplina e denunciar tudo o que cheirasse a eleitoralismo.
Se o fizesse, credibilizava-se.
Mas, pelo que temos visto, fará exactamente o contrário: continuará a criticar a austeridade, que nos salvou da bancarrota, e a exigir mais despesa.
Continuará a prometer o impossível."
José António Saraiva, "Da Europa connosco ao orgulhosamente sós" (Sol, 31.1.2014: 2).
Se o fizesse, credibilizava-se.
Mas, pelo que temos visto, fará exactamente o contrário: continuará a criticar a austeridade, que nos salvou da bancarrota, e a exigir mais despesa.
Continuará a prometer o impossível."
José António Saraiva, "Da Europa connosco ao orgulhosamente sós" (Sol, 31.1.2014: 2).
Fernando Ulrich: saída limpa ou cautelar? [2]
Ulrich esqueceu-se também da inevitável Manuela Ferreira Leite. Ela até já tem as continhas todas feitas. E sabe tudo, nomeadamente as condições -- que ninguém conhece -- em que o cautelar nos será proposto. E sabe também que o cautelar -- que provavelmente terá de ser aprovado por alguns parlamentos nacionais -- passará nessa consulta. Pose e achismo. Santa paciência.
Fernando Ulrich: saída limpa ou cautelar?
Segundo Fernando Ulrich, "qualquer das vias pode ser utilizada com sucesso e de forma positiva para o País". Mas acrescentou que "quem tem informação para tomar essa decisão é o primeiro-ministro, o vice-primeiro-ministro, a ministra das Finanças e o governador do Banco de Portugal. Essa decisão depende também dos nossos credores e dos nossos aliados europeus".
Ulrich, seguramente por lapso, esqueceu-se de incluir Rui Rio, entre outros, no grupo dos informados. Em todo o caso estou certo que a tese de Rui Rio do barquinho a remos não deixará de ser tida em conta nas mais altas instâncias de decisão, nacionais e europeias. E pronto, lá volto eu à questão da pose e do achismo.
Ulrich, seguramente por lapso, esqueceu-se de incluir Rui Rio, entre outros, no grupo dos informados. Em todo o caso estou certo que a tese de Rui Rio do barquinho a remos não deixará de ser tida em conta nas mais altas instâncias de decisão, nacionais e europeias. E pronto, lá volto eu à questão da pose e do achismo.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
BANIF: o atraso [2]
O Tratado Orçamental de António Costa
Pedro Correia citava recentemente um artigo de Viriato Soromenho-Marques em que ele frisava que "são as respostas concretas que alimentam uma liderança. A pose não chega".
A actividade diária na política portuguesa está cheia de pose e de achismo. Actualmente, por exemplo, alguém que tenha algum peso político-partidário tem de ter opinião -- tem de 'achar' alguma coisa -- sobre a saída limpa versus programa cautelar, ainda que não tenha qualquer informação ou conhecimento para sustentar essa posição.
Adiante. Lembrei-me das palavras de Soromenho-Marques enquanto escutava António Costa (ver secção multimédia do Jornal de Negócios). Costa 'acha' que o PS cometeu um erro quando aprovou o Tratado Orçamental (TO) e, nessa medida, espera que tenha sido "o último erro que os socialistas cometeram". Qual era a alternativa, pergunta o jornalista: acha que o PS não devia ter aprovado o TO?
Colocado perante a obrigação de dar uma "resposta concreta", a que aludia Soromenho-Marques, Costa recua e diz que "provavelmente na altura em que aprovámos o TO não havia outra solução senão aprovar o TO". O erro que Costa detectou, afinal, não foi bem um erro porque a verdade é que não havia uma alternativa. A "resposta concreta" ficou para outro dia, pois, resumida a coisa, Costa apenas considera que o TO tem de ser revisto. Conversa sem substância e sem respostas concretas, no fundo. Pose e achismo. É por esta e por outras que estamos na situação em que estamos.
A actividade diária na política portuguesa está cheia de pose e de achismo. Actualmente, por exemplo, alguém que tenha algum peso político-partidário tem de ter opinião -- tem de 'achar' alguma coisa -- sobre a saída limpa versus programa cautelar, ainda que não tenha qualquer informação ou conhecimento para sustentar essa posição.
Adiante. Lembrei-me das palavras de Soromenho-Marques enquanto escutava António Costa (ver secção multimédia do Jornal de Negócios). Costa 'acha' que o PS cometeu um erro quando aprovou o Tratado Orçamental (TO) e, nessa medida, espera que tenha sido "o último erro que os socialistas cometeram". Qual era a alternativa, pergunta o jornalista: acha que o PS não devia ter aprovado o TO?
Colocado perante a obrigação de dar uma "resposta concreta", a que aludia Soromenho-Marques, Costa recua e diz que "provavelmente na altura em que aprovámos o TO não havia outra solução senão aprovar o TO". O erro que Costa detectou, afinal, não foi bem um erro porque a verdade é que não havia uma alternativa. A "resposta concreta" ficou para outro dia, pois, resumida a coisa, Costa apenas considera que o TO tem de ser revisto. Conversa sem substância e sem respostas concretas, no fundo. Pose e achismo. É por esta e por outras que estamos na situação em que estamos.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Rui Moreira: já?
Começam cedo as trapalhadas do menino d'oiro da Foz. Veremos quanto tempo dura a boa imprensa.
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