"Ao contrário do Primeiro-Ministro, o PS não despreza as eleições, porque tem uma forte convicção de que as eleições são um momento em que os portugueses se podem pronunciar e tem uma forte convicção nas suas propostas", alegou Carlos Zorrinho.
Como é óbvio, Zorrinho está propositadamente a distorcer as declarações de Pedro Passos Coelho. Passa pela cabeça de alguém que o Primeiro-Ministro quis menosprezar o acto eleitoral?
Isto dito, Zorrinho está a jogar, de forma legítima, o mesmo jogo. Passos Coelho quis salientar o lado patriótico do esforço do Governo e os sacrifícios que estava disponível para pagar politicamente. Zorrinho responde destacando que o PS respeita, como ninguém, o acto eleitoral e a vontade dos eleitores.
Tudo isto, obviamente, não passa de espuma retórica.