Silva Pereira, como sabemos, não tem hoje a influência que teve durante o Governo de Sócrates. Nesse sentido, as suas palavras não vinculam António José Seguro. Isto dito, Silva Pereira é apenas uma voz entre várias a querer que o PS se distancie do Governo e do memorando que o PS assinou com a troika. Inevitavelmente, Seguro tem de procurar pontos de equilíbrio interno e, por conseguinte, cada dia que passa torna a sua tarefa mais complicada.
Mais tarde ou mais cedo, o PS assumirá uma posição de divergência em relação à implementação de um memorando que negociou e assinou. Razões acrescidas para que, no essencial, não se alargue o seu prazo de implementação.