E a questão crucial, a pergunta que vale um milhão de euros, é esta: Na altura em que Vítor Gaspar decidiu que seria na TSU que o Governo iria mexer, quais foram as alternativas que ficaram pelo caminho? Havia alternativas, i.e. foram tidas em conta outras opções, correcto?
Igualmente importante: Por que motivo foram abandonadas? Quais eram os prós e os contras?
Conhecidas as alternativas, mais tarde ou mais cedo António José Seguro terá de dizer qual dessas opções, do seu ponto de vista, é a mais aceitável. A menos má, digamos. O PS não poderá seguramente dizer que nenhuma é aceitável, sem pagar um preço político por isso.
É fundamental conhecer os estudos que sustentaram a decisão de mexer na TSU, mas também, insisto, as alternativas. Este é o ponto de partida para ultrapassar o actual impasse político. Caso contrário estaremos a perder tempo precioso e a situação política continuará a degradar-se num caminho sem retorno.
Em suma: O Governo importa-se de divulgar quais eram as alternativas às alterações na TSU?