Na pequena estória, são inevitáveis os juízos de valor sobre o comportamento de Paulo Portas e de Pedro Passos Coelho, um em relação ao outro, bem como sobre a atitude de Passos Coelho em relação a António José Seguro, informando-o apenas uma hora antes de anunciar medidas com impacto sísmico. Passos Coelho, recorde-se, que no passado se queixou da forma como José Sócrates se comportou em relação a si, aparentemente decidiu fazer a mesma coisa em relação ao actual líder do PS.
No quadro mais vasto, todavia, esta pequena estória não passa de espuma. O que fica de substantivo desta última semana e pouco é um rombo irrecuperável na relação de confiança entre Passos Coelho e Portas. A relação poderia não ser muito boa, não sei, mas a partir de agora é estritamente formal e institucional. Uma péssima notícia e a crise ainda não terminou...