terça-feira, 11 de setembro de 2012

Comentários

O Presidente da República, o Primeiro-Ministro e os ministros, regra geral, recusam comentar questões de política nacional/interna no estrangeiro. Como posição de princípio, parece-me uma orientação acertada.
No caso de Miguel Relvas, porém, neste momento ocorre exactamente o contrário. Em Portugal limita ao mínimo possível as suas intervenções públicas e no estrangeiro, aparentemente, diz aquilo que deveria dizer em Lisboa (I, II e III). Um sinal inequívoco da sua actual fragilidade política. Ou seja, em vez de a combater, Miguel Relvas parece apostado em reforçar essa fragilidade. Confesso que é para mim um mistério como é que um político com a sua enorme experiência não percebe isto.