Uma pena. Perdeu-se mais um momento alto do jornalismo português. Entretanto, um destes dias, talvez a directora do jornal, Bárbara Reis, possa conceder cinco minutos do seu precioso tempo aos leitores e dizer umas palavritas -- nem são necessárias palavras grandes -- sobre alguns temas menores por comparação com os sempre importantes cartazes "vai estudar ó Relvas".
Estou a pensar em dois assuntos que, bem vistas as coisas, realmente não têm grande importância. O primeiro refere-se aos artigos de Manuel Loff cujo conteúdo, na minha modesta opinião, mancham a credibilidade do jornal. O segundo assunto -- mas, realmente, é mesmo um assunto menor -- refere-se à última crónica do provedor do leitor antes de ir para férias. Se bem me lembro, José Queirós criticou de forma muito severa "práticas inaceitáveis na utilização de trabalho alheio".
A directora nada tem a dizer aos leitores? Não leu? Concorda? Discorda? Lava as mãos e pede por favor que não lhe arranjem problemas?
Realmente, bem vistas as coisas, o que é que eu tenho a ver com a vida interna do Público? Esta mania que os leitores têm de exigir transparência e respostas é uma impertinência e é totalmente inaceitável. Os jornalistas é que do alto do seu pedestal podem julgar tudo e todos, exigir transparência e respostas, ou pedir a demissão dos pecadores. Mas, é claro, os deuses estão isentos desses exercícios menores de accountability. Afinal, os leitores não sabem que eles, jornalistas, são uma casta pura e que não é necessário vigiar o vigia?
Sabem que mais? Esqueçam os artigos de Loff, ou as crónicas do provedor. Vamos mas é chatear o 'gajo': "vai estudar ó Relvas".
Estou a pensar em dois assuntos que, bem vistas as coisas, realmente não têm grande importância. O primeiro refere-se aos artigos de Manuel Loff cujo conteúdo, na minha modesta opinião, mancham a credibilidade do jornal. O segundo assunto -- mas, realmente, é mesmo um assunto menor -- refere-se à última crónica do provedor do leitor antes de ir para férias. Se bem me lembro, José Queirós criticou de forma muito severa "práticas inaceitáveis na utilização de trabalho alheio".
A directora nada tem a dizer aos leitores? Não leu? Concorda? Discorda? Lava as mãos e pede por favor que não lhe arranjem problemas?
Realmente, bem vistas as coisas, o que é que eu tenho a ver com a vida interna do Público? Esta mania que os leitores têm de exigir transparência e respostas é uma impertinência e é totalmente inaceitável. Os jornalistas é que do alto do seu pedestal podem julgar tudo e todos, exigir transparência e respostas, ou pedir a demissão dos pecadores. Mas, é claro, os deuses estão isentos desses exercícios menores de accountability. Afinal, os leitores não sabem que eles, jornalistas, são uma casta pura e que não é necessário vigiar o vigia?
Sabem que mais? Esqueçam os artigos de Loff, ou as crónicas do provedor. Vamos mas é chatear o 'gajo': "vai estudar ó Relvas".