"Os caminhos começam a ser menos evidentes para as pessoas -- antes, os desafios eram tão graves que era mais fácil entender e aceitar o que era necessário fazer. Tendo passado mais tempo, as pessoas estão a sofrer mais e a capacidade de aceitar sacrifícios é menor. É mais difícil manter a coesão social. A identificação das soluções entendíveis e aceitáveis é mais difícil", disse Fernando Ulrich.
Não concordo, no essencial, com a explicação de Ulrich. Não é o desgaste que justifica a erosão da capacidade de aceitar. O que se perdeu, a partir de Setembro, foi a relação de confiança e é isso que está a ser mortal.