Quem se der ao trabalho de reler as intervenções do Presidente da República ao longo do último ano e meio constata muito rapidamente que Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho estão longe de estar em sintonia em muitas matérias. Provavelmente só as difíceis circunstâncias em que Portugal se encontra têm evitado que o Presidente acentue ainda mais as suas discordâncias. Este crescente distanciamento não augura nada de bom.