Não sei qual irá ser o resultado das próximas eleições legislativas. Está tudo em aberto, independentemente dos actuais resultados nas sondagens. Isto dito, o Governo até poderá vir a perder as próximas eleições legislativas. Não seria, aliás, um drama. Mas de uma coisa ninguém poderá acusar Pedro Passos Coelho (e Paulo Portas). Com erros políticos pelo meio, alguns perfeitamente evitáveis, ninguém poderá afirmar que o Governo escolheu o caminho mais fácil, ou que tem sido politicamente irresponsável. Pedro Passos Coelho e Paulo Portas têm mantido um rumo que resulta de compromissos anteriormente assumidos com a troika e adicionalmente das suas convicções pessoais -- no caso de Passo Coelho, muitas delas, aliás, expressas no seu livro publicado antes das eleições de 2011.
Sejamos claros. No essencial, não se pode dizer que o Primeiro-Ministro poderia, ou deveria, ter governado de forma diferente até ao momento. Infelizmente, como sabemos de forma dolorosa, a sombra do passado pesa muito no presente. E é por isso que, no essencial, temos de continuar neste rumo, de modo a que o passado não nos continue a asfixiar no futuro.
Sabemos que não temos alternativa, por muito que isso nos custe. Confrontados com esta realidade, ir expressando os nossos estados de alma, por mais efémeros que sejam, é uma das poucas formas que nos restam para ir gerindo a nossa frustração política. Ao contrário dos deputados não temos ao nosso alcance a possibilidade de fazer uma declaração de voto. Nós não temos um instrumento que nos permita fazer o que tem de ser feito, ao mesmo tempo que vamos dizendo que não gostamos daquilo que tem de ser feito. Resta-nos ir desabafando. É a vida.
Sejamos claros. No essencial, não se pode dizer que o Primeiro-Ministro poderia, ou deveria, ter governado de forma diferente até ao momento. Infelizmente, como sabemos de forma dolorosa, a sombra do passado pesa muito no presente. E é por isso que, no essencial, temos de continuar neste rumo, de modo a que o passado não nos continue a asfixiar no futuro.
Sabemos que não temos alternativa, por muito que isso nos custe. Confrontados com esta realidade, ir expressando os nossos estados de alma, por mais efémeros que sejam, é uma das poucas formas que nos restam para ir gerindo a nossa frustração política. Ao contrário dos deputados não temos ao nosso alcance a possibilidade de fazer uma declaração de voto. Nós não temos um instrumento que nos permita fazer o que tem de ser feito, ao mesmo tempo que vamos dizendo que não gostamos daquilo que tem de ser feito. Resta-nos ir desabafando. É a vida.