O cidadão anónimo é a minha escolha para a personalidade portuguesa a salientar em 2012. Num ano que foi terrivelmente difícil para muitos portugueses, o cidadão anónimo foi irrepreensível na forma como respondeu à crise, no essencial interiorizando que Portugal tinha de mudar de rumo, que no curto e médio prazo seriam necessários sacrifícios, e em geral, quando assim entendeu, protestando de forma pacífica e ordeira. Não se poderia pedir mais.