Um mistério

É para mim um mistério a que propósito é que o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares foi o representante português na tomada de posse do Presidente do México, Enrique Peña Nieto. Na impossibilidade de o Presidente da República, do Primeiro-Ministro, ou do ministro dos Negócios Estrangeiros estar presente, julgo que deveria ser um antigo Presidente da República a representar o Estado português. Não faz sentido, de um ponto de vista protocolar, enviar  o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Bem sei que, ainda que não seja ministro de Estado, Miguel Relvas é um membro influente no Governo e que, desse ponto de vista, a sua presença significa que o Governo português não envia à tomada de posse alguém irrelevante. Mas pesados os prós e os contras, pura e simplesmente, não me parece uma escolha protocolarmente correcta. Enfim, bem sei que não é o fim do mundo.