O provedor de Justiça enviou para o Tribunal Constitucional (TC) o seu pedido de fiscalização do Orçamento de Estado para 2013. Alfredo Sousa expressa exactamente as mesmas dúvidas que o Presidente da República. "Nem outra coisa poderia fazer", disse o provedor de Justiça, que afirmou ter recebido "centenas, senão milhares de pedidos" relativos a este assunto.
Curioso, acrescento eu, que os milhares de pedidos tenham sido todos exactamente sobre as mesmas matérias suscitadas pelo Presidente da República, pelo PS e, aparentemente, um número irrelevante sobre os temas abordados pelo BE e pelo PCP. Teriam os pedidos de fiscalização todos origem na mesma estação de correios?
Adiante. "Se não o fizesse [i.e. se não enviasse os pedidos de fiscalização para o TC], as pessoas indargar-se-iam sobre para que serve o provedor de Justiça". Aparentemente, Alfredo Sousa julga que terá respondido às indagações populares. Missão cumprida, portanto.
