A preocupação com a promoção das exportações e a diversificação de mercados não surgiu no discurso político apenas com este Governo. A diversificação de mercados, evidentemente, não se faz de um dia para o outro. É um esforço que leva anos, porventura décadas. E como não poderia deixar de ser, o Estado pode ter aqui algum papel a desempenhar, mas em última instância tudo depende dos empresários. Em nome do interesse nacional, Portugal tem interesse em exportar mais e em diversificar os mercados de destino das suas exportações. Em nome do seu interesse particular, o mesmo se passa com os empresários, embora por motivos diferentes. Os decisores políticos têm consciência dessa necessidade. Os empresários nem sempre.
Isto dito, o copo não está meio vazio, mas sim meio cheio. Gradualmente, os empresários portugueses vão assimilando que têm de depender menos do mercado interno, exportar mais e, em última instância, diversificar a sua carteira de clientes nacionais e estrangeiros. As condições que se vivem em Portugal são adversas, mas constituem ao mesmo tempo um estímulo estrutural sem o qual a mudança ocorreria de forma muito mais lenta. Uma crise profunda como a que vivemos, de facto, é um momento difícil para um país, mas ao mesmo tempo é uma oportunidade única para ultrapassar a resistência à mudança. Regresso sempre, sempre, a Ortega y Gasset.
Isto dito, o copo não está meio vazio, mas sim meio cheio. Gradualmente, os empresários portugueses vão assimilando que têm de depender menos do mercado interno, exportar mais e, em última instância, diversificar a sua carteira de clientes nacionais e estrangeiros. As condições que se vivem em Portugal são adversas, mas constituem ao mesmo tempo um estímulo estrutural sem o qual a mudança ocorreria de forma muito mais lenta. Uma crise profunda como a que vivemos, de facto, é um momento difícil para um país, mas ao mesmo tempo é uma oportunidade única para ultrapassar a resistência à mudança. Regresso sempre, sempre, a Ortega y Gasset.