É certo que até lá ainda correrá muita água por debaixo das pontes e que não há grande urgência em clarificar essa questão no curto prazo. Mas, a seu tempo, o assunto terá de ser encarado de frente. Ora, a manter-se, nos próximos dois anos, o actual estado de desconfiança mútua entre PSD e CDS não vejo como seja possível uma coligação. Essa, aliás, é outra questão: as duas partes têm interesse nisso?
Não estou certo que, nesta altura, o interesse seja mútuo.
O maior envolvimento de Paulo Portas na formulação da estratégia e na condução das políticas do Governo faz sentido também desse ponto de vista. Sem se afinar o entendimento entre PSD e CDS, sem se ultrapassar a desconfiança mútua, dificilmente haverá espaço para uma coligação.
Não estou certo que, nesta altura, o interesse seja mútuo.
O maior envolvimento de Paulo Portas na formulação da estratégia e na condução das políticas do Governo faz sentido também desse ponto de vista. Sem se afinar o entendimento entre PSD e CDS, sem se ultrapassar a desconfiança mútua, dificilmente haverá espaço para uma coligação.