Em Portugal valoriza-se excessivamente, a meu ver, o editoriais do
Jornal de Angola.
O texto não é uma surpresa, depois da notícia de ontem no
Expresso, e tem uma face para consumo interno em Angola e outra para consumo externo em Portugal. Isto dito, as duas partes sabem que há linhas vermelhas que não podem, ou não devem, ser ultrapassadas. Até agora, tudo se mantém dentro dos limites políticos aceitáveis, ainda que a linguagem seja dura e, porventura, excessiva.