1. Guiné-Bissau
1.1 Blair Glencorse and Janet Yarwood, "Rectifying Guinea Bissau's Image Problem". Era bom, era, se o problema fosse apenas uma questão de imagem. Era bom, era, se os diferendos se resolvessem apenas com a emergência de uma nova classe política e económica. Infelizmente os problemas são mais profundos e não se resolvem com uma silver bullet.1.2 António Aly Silva, "Que é feito das sanções?". Julgo que Aly Silva está a olhar para a árvore das sanções e a ignorar a floresta. E a floresta é que, aparentemente, a CEDEAO percebeu finalmente que Indjai fará sempre parte do problema e nunca da solução. Dito de outra maneira, as deslocações ao estrangeiro de Indjai poderão estar relacionadas com o seu futuro e eventual afastamento das Forças Armadas da Guiné-Bissau. A confirmar-se seria uma excelente notícia.
2. Angola
2.1 "S. Africa, Angola and DR Congo leaders back peace deal". A crescente aproximação à África do Sul tem sido a grande novidade na política externa angolana desde que Jacob Zuma foi eleito Presidente em 2009. Uma novidade que não pode deixar de ser acompanhada com interesse em Lisboa.
2.2 Manoah Esipisu, "Angola wealth fund looks to invest in Southern Africa". Há muita curiosidade à volta do recentemente criado Fundo Soberano de Angola (FSDEA) e de José Filomeno dos Santos. Sim, o FSDEA poderá investir na África Austral, mas evidentemente não é líquido que se limite a essa região. A África do Sul, claro, se puder quer captar parte desse investimento.