quinta-feira, 18 de abril de 2013

As resistentes

Governo ameaça recorrer à via fiscal se as negociações sobre as PPP não chegarem a bom porto. Pedro Passos Coelho deu muita visibilidade ao assunto na campanha eleitoral em 2011 e dificilmente poderá ficar de mãos a abanar nesta matéria. Num contexto emotivo, em que o cidadão comum tem a percepção de que os efeitos da austeridade têm sido suportados sobretudo pelo contribuinte, é do mais elementar bom senso não ceder nas negociações com os consórcios. O Governo não se tem cansado de repetir que os sacrifícios que têm sido exigidos estão a ser repartidos de forma equitativa. A renegociação dos contratos das PPP é uma pedra simbólica de enorme relevância. Os consórcios têm resistido até ao limite. Ao Governo pede-se persistência e determinação na defesa do interesse comum.