segunda-feira, 10 de junho de 2013

A tese da paz lusófona

Na linha da Teoria da Paz (Inter)Democrática -- as minhas desculpas antecipadas a Francisco Assis por recorrer à frívola Ciência Política, mas nem todos somos André Freire -- gostaria de avançar aqui com a minha Teoria da Paz Lusófona. A Teoria da Paz Interdemocrática, grosso modo, aponta a natureza do regime como a causa determinante para explicar a paz entre democracias. No meu caso, a natureza do regime tem relevância secundária. A variável independente que destaco é a língua (e a cultura, aqui utilizados como sinónimos). Os Estados soberanos de língua portuguesa não se guerreiam entre si. Como a História confirma, aliás. Parte da explicação mais aprofundada já foi avançada por António José Seguro. Os países lusófonos, fruto da língua e da cultura comuns, não são 'bem' estrangeiros, mas sim amigos. Vou reflectir mais sobre isto e depois logo regresso ao assunto. Até já.