"[A]s pessoas têm necessidade de acreditar em profetas. (p. 21) [N]ão sabemos como vivem os pobres. Acho que preferimos não saber. (p. 25) Sabemos que crescemos quando começamos a temer a morte. (p. 32) Livros (...) são árvores que aprenderam a falar. [Uma biblioteca é uma] pequena floresta falante. (pp. 35-36) Temos quase sempre mais razões para mentir do que para dizer a verdade. (p. 41) [A] violência é sempre uma capitulação da inteligência. (p. 61) Custa a crer que a beleza possa ser tão terrível. Preferimos acreditar que o mal é sempre feio. (p. 154) [O] riso a mais bela e universal das linguagens. (p. 160) Quem tem um coração nunca se perde. Só o coração é capaz de encontrar o que a razão perdeu. (p. 173) [C]ada homem é o seu próprio paraíso e o seu próprio inferno. (p. 182) O melhor da viagem é o sonho. (p. 183)"
José Eduardo Agualusa, A Vida no Céu (Quetzal, 2013).