Se pudesse a FENPROF de Mário Nogueira estava em greve o ano inteiro. A greve, no seu entendimento prático, não é um instrumento a cuja utilização se recorre excepcionalmente. É a excepção tornada regra. Todos os anos, por vezes mais do que uma vez, a FENPROF decreta a greve como forma de luta. O motivo é acessório. O que importa é manter a continuidade da luta. Afinal, há sempre um motivo, uma reivindicação, ao abrigo do qual a luta pode continuar. Para a FENPROF, quatro décadas depois do 25 de Abril, o PREC ainda não terminou.
Os filhos dos portugueses, claro, são danos colaterais nesta estratégia de guerrilha permanente, mas isso pouca importa. A luta continua, camaradas.