segunda-feira, 3 de junho de 2013

Percebo, mas...

"Se Alemanha gosta de Gaspar, também temos de gostar", afirma Luís Mira Amaral. Percebo, ou julgo perceber, o sentido das suas palavras e a sua aparente resignação. Não estou, contudo, tão certo como Mira Amaral que temos mesmo de gostar. Ou que temos de continuar a gostar. E a própria Alemanha certamente perceberá isso.
E depois, claro, mesmo que sob soberania condicionada, em todo o caso ainda existe uma esfera mínima de autonomia em termos de decisão nacional. Vítor Gaspar sairá quando o primeiro-ministro entender que o seu papel se esgotou e quando quiser iniciar um ciclo novo. Não acredito que Gaspar resista até 2014, ao contrário do que li algures.