Não há fome que não dê em fartura. Paulo Portas quer Woody Allen a realizar um filme em Lisboa. Luís Filipe Menezes -- claro, quem mais poderia ser? -- quer o realizador a filmar no Porto.
Não tarda nada teremos Alberto João Jardim a querer o homem na Madeira e, quem sabe, Maria das Dores Meira a dizer que, se é para filmar por cá, então tem de ser em Setúbal.
A competição, além de ridícula, é feroz. Isto num país onde não há dinheiro para nada e onde aquela coisa das análises de custo/benefício custa a entrar na circulação do sangue. Por vezes fico na dúvida se a troika não deveria ficar por cá por longos e bons anos.