sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A estupidez devia pagar impostos

A relevância do assunto é nula e só é notícia porque João Montenegro armado em chico esperto o tentou esconder. Esta rapaziada tem tanta experiência política, comeram tanta carne assada e colaram tantos cartazes, mas não aprenderam uma regra básica em política: esconder é a pior das soluções. Aliás, nem se percebe o motivo que o levou a tentar esconder, uma vez que nunca teve posições de responsabilidade no BPN, ou esteve envolvido em qualquer acto ilícito. Realmente, a estupidez devia ter de pagar impostos. Ou uma coima pesada.
Se eu alguma vez assumisse uma função política até a minha ligação à maçonaria colocava nesse currículo a publicar no Diário da República. É certo e sabido que se não o fizesse mais tarde ou mais cedo haveria seguramente uma jornalista armada em parva e sem nada de útil para fazer que escreveria que eu omitira a minha ligação à maçonaria e à Loja Mozart em particular. Tão certo como 2+2=4.
João Montenegro trabalhou 12 anos no BPN numa banal função administrativa/comercial. Uma dúvida, no entanto: além de ser politicamente burro, qual é o problema?
Haja paciência.