sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A linha vermelha

Pessoalmente não depositaria muitas esperanças num eventual código de conduta, se a UE não ameaçar com uma ruptura séria nas relações diplomáticas. Os EUA têm de perceber que a sua conduta é inadmissível entre Estados aliados e que haverá consequências sérias, em diversos planos, se se persistir neste caminho.
Pedro Passos Coelho afirma não ter indicações de que tenha sido alvo de escutas. Se não foi escutado foi porque eventualmente não houve oportunidade ou porque os EUA consideraram o exercício irrelevante. Não foi seguramente por especial atenção ou cortesia. Compreende-se e justifica-se, por isso, que o primeiro-ministro tenha sido solidário com os seus parceiros europeus.
Estas práticas são, repito, inadmissíveis e se não cessarem provavelmente acabarão por ser contraproducentes.