sábado, 23 de novembro de 2013

As coisas são como são

Uma das características mais negativas da comunicação social portuguesa é a utilização de espaços de opinião (e não só), nos jornais, rádios e televisões, inclusivé por jornalistas, como coutadas para gerir as suas redes de influência. A regra é simples: ao sabor das conveniências e simpatias pessoais, elogiam-se amigos, criticam-se adversários e inimigos.
Que isto aconteça nos blogues não me aquece nem me arrefece. Os bloggers não estão vinculados às regras deontológicas que os jornalistas supostamente deveriam estar. Os jornalistas, porém, reclamam para si um estatuto profisisonal com regras claras. Se o problema se colocasse apenas nos espaços de opinião até se poderia tentar desvalorizar o fenómeno. Porém, tal como as metástases, a coisa alastra por o todo o lado. Num cenário destes, como é que os jornalistas querem ser levados a sério?