Em segundo lugar, tenho dificuldade em perceber como é que esta nova opção não colide com a estratégia anterior. Mais do que acrescentar receita, esta opção arrisca-se a canibalizar a receita oriunda das assinaturas digitais e em papel, bem como das vendas diárias em papel.
Em terceiro lugar, o Público não é propriamente o New York Times ou o Financial Times. A marca Público não me parece ser suficientemente forte para sustentar uma estratégia desta natureza, nem o universo de potenciais leitores é suficiente vasto para permitir este exercício.
Por tudo isto, julgo que a nova estratégia vai ser um flop. Veremos.
[Adenda]
António Granado manifesta igualmente reticências sobre esta opção.
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António Granado manifesta igualmente reticências sobre esta opção.