terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Guiné-Bissau, uma vez mais [2]

João Pinto Bastos acrescenta mais algumas notas ao tema. Ontem, no meio da conversa, esqueci-me de referir porventura aquele que é o argumento central para justificar a opção por uma estratégia multilateralista. É que a Guiné-Bissau -- um Estado claramente controlado pelo narcotráfico -- representa hoje em dia um problema para a comunidade internacional no seu todo e não apenas para Portugal. Dito de outra maneira, por hipótese, Portugal até poderia ter reconhecido o governo oriundo do golpe de Estado que isso não alterava os dados da equação, i.e. a Guiné-Bissau continuaria a constituir um problema para a comunidade internacional e a exigir uma resposta no plano internacional.