Evidentemente que não. Um congresso a meio de uma legislatura e quando esse partido está no poder é sempre um acontecimento norte-coreano. Paulo Portas tinha uma obrigação e uma preocupação. A obrigação era ter que regressar à crise de Julho de 2013. Como era esperado, passou pelos pingos da chuva sem se molhar. A sua explicação não convenceu ninguém, evidentemente, mas esta era uma formalidade a cumprir. A preocupação dizia respeito aos equilíbrios de poder e à estabilidade interna. De novo, Portas resolveu a coisa com a maior facilidade.
Quanto à oposição interna, com limitações óbvias, cumpriu o seu papel, restando-lhe aguardar por melhores dias.
A realidade segue dentro de momentos.