Sem surpresa. Quando no ano passado a Ongoing desistiu de todos os processos que tinha em curso contra a Impresa tornou-se evidente que se procurava uma solução nos bastidores e que seria uma questão de tempo até que a Ongoing vendesse as acções que detinha da Impresa. Não demorou muito tempo, como agora se constata.
Moral da história?
A Impresa mantém a sua posição dominante no panorama da comunicação social portuguesa e a Ongoing vira-se cada vez mais para o Brasil. Nuno Vasconcellos, aliás, há alguns anos que passa mais tempo no Brasil do que em Portugal. Afinal, salvo algum imprevisto, o futuro da Portugal Telecom -- empresa onde a Ongoing detém uma participação relevante -- está traçado e Lisboa é cada vez mais uma realidade distante.